segunda-feira, 11 de maio de 2009

Minc admite mudar legislação



O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, admitiu quinta-feira mudar o Código Florestal para permitir que cada estado da federação elabore uma lei específica sobre conservação ambiental, desde que respeitadas as diretrizes nacionais previstas na legislação nacional. "Precisamos tratar de forma diferenciada os cinco biomas, dando margem a alguma autonomia estadual", comentou o ministro, durante encontro com representantes das comissões do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Agricultura da Câmara. Entretanto, o próprio Código Florestal atual prevê tratamento diferenciado entre os biomas - CB, 8/5, Brasil, p.12.

Índio Canela Apaniekrá é morto em Barra do Corda com 13 Facadas


"A mais de um mês atrás ficamos sabendo da morte de um Canela Apaniekrá da aldeia Porquinho situada no Município de Fernando Falcão. Esse índigena estava em Barra do Corda para tratamento de saúde e acompanhando a esposa.

Em um dia de domingo, saindo do bairro "Tamarindo", seguindo para o bairro Incra, este foi abordado por alguns individuos e depois de resistir ao assalto foi assasinado com 13 facadas, com alto requinte de crueldade, falecendo no mesmo local".


Caros amigos que observam as noticias desse Blog, sei que estão decepcionados com a noticia a cima, e tal decepção se da por vários motivos, sei que entre elas estão a ausencia de detalhes sobre tal caso, a inexistência de noticias oficiais sobre tal caso e também a ausência de punidade para tais casos.


Vamos pedir desculpas mais uma vez, porque o pouco que sabemos foi nos relatados pelos próprios Apaniekrá, que se encontrando com colaboradores do IMACSE vieram a nos descrever tais fatos. O pouco que sabemos é que foram 13 facadas, desde o pescoço até o ventre e pernas, que a vitima ficou jogada no chão até o dia amanhecer porque ninguém queria se manifestar e nem chamar as autoridades, sabemos também do DESCASO da FUNAI KANELA em Barra do Corda sobre tal fato, que nem veio a se manifestar sobre tais acontecimentos com nota ou qualquer outra forma de ação, sabe-se lá se a FUNAI em Brasília sabe do caso, chegamos a pensar e comparar tal morte com a do indigena que foi queimado vivo em Brasília, desde então ficamos pensando: em que século estamos vivendo? uma vida humana foi tirada brutalmente e ninguém faz nada!


Os índios Canelas Apaniekrá, como também os Ramkokamekrá e vários outros Timbira são de uma diplomacia adimiravel e imcomparavável e sempre estiveram em uma Guerra Harmonica "Fria" com os não-índios de Barra do Corda, sabemos também que seus costumes e cultura são quase sempre voltados para a conversa e questões do contato interétnico o qual veem passando desde a metade o século XIX, considerando tais prerrogativas, Eles se sentem no DEVER de sacrificar uma pessoa querida dentro da comunidade para não entrar em conflito com os não-índios; ISSO É CERTO?


Pedimos dessa forma, providências da FUNAI e do Ministério Público para tais fatos, foi tirada uma vida humana brutalmente e ninguém faz nada!


Aqui fica uma nota de repudio frente as autoridades que se ESQUIVAM frente a tais problemas para não entrarem em EMBATE e COMBATE com seus preceitos sociais e de status que tentam manter na sociedade de Barra do Corda. Por favor NAL Kanela se Manifeste, não deixe a morte do Manoel Luis-Hõpin ser em vão!!!

domingo, 10 de maio de 2009

Ações do IMACSE


Desde o reinicio das atividades do Instituto Maranhense de Ciências Sociais e Economia (IMACSE) na cidade de Barra do Corda, que se deu no começo deste ano, varias foram as idéias que veem surgindo para o aprimoramente dessa nova fase nas atividades do IMACSE.

Entre nossas ações já iniciadas, podemos citar algumas parcerias já formadas e estabelecidas entre IMACSE e outras ONGs tanto da cidade de Barra do Corda, como também de outros municípios e até mesmo do Exterior.

Com sua nova Diretoria Executiva e parceiros Inovadores, temos certeza que faremos um trabalho diferente em Barra do Corda e em todo o estado do Maranhão.
Gostariamos de informar a todos os internautas e interessados em nossas atividades, que estaremos ampliando nossos escritórios também para as cidades de Grajaú e Tuntum, onde também estaremos trabalhando com questões indigenas, quilombolas e camponesas, destacando que tais comunidades têm sofrido com situações como preconceito, discriminações e até mesmo a ausencia de auxilio que lhes cabe em Lei e que também serão alvo de estudos e pesquisas por parte do IMACSE.